Nas antigas sociedades mediterrâneas, a mulher vivia uma condição legal limitada e sem direitos políticos, mas foi a partir do século 18 que se começou a falar em reivindicação dos direitos femininos. No século 19, o número de mulheres empregadas aumentou significativamente, iniciando um período de longas jornadas de trabalho nas fábricas, mas com os salários mais baixos em comparação aos homens. Em Nova Iorque, aconteceram dois episódios importantes para a conquista dos direitos das mulheres: O primeiro, em 8 de março de 1857 e está ligado à luta das operárias têxteis, que paralisaram suas atividades durante uma semana e foram duramente reprimidas pela polícia. Uma nova greve, em 25 de março de 1911, terminou com a morte de 146 pessoas (mais de 100 mulheres), em um incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist Company. Esses acontecimentos ajudaram a instituir Março como mês da mulher e o dia 8 como o Dia Internacional da Mulher. Mais tarde, a partir dos anos 60, elas lutaram pela liberação sexual, pelo uso dos contraceptivos, pela autonomia do corpo e pela luta por igualdade no trabalho. No Brasil, a luta das mulheres começou com a busca do direito ao voto (adquirido na Constituição Federal de 1934); e, a partir daí, outras conquistas foram alcançadas, como o pleno acesso à educação, ao trabalho e influenciadas pelas lutas mundo afora.
Atualidades
O alto preço de um legado
As Olimpíadas e Paralimpíadas realizadas no Rio, em agosto de 2016, foram um sucesso se analisarmos alguns aspectos como, por exemplo, o esportivo, em que vários recordes foram quebrados e houve disputas emocionantes até o final em diversas modalidades.
Outros aspectos positivos foram as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos, absolutamente lindas e que tocaram o público que assistiu in loco e também aos que viram pela televisão.
Por fim, podemos citar o intercâmbio de culturas, o voluntariado gigante dos Jogos e as casas dos países espalhadas pela cidade.
Mas, para que tudo isto acontecesse, foi pago um preço. E alto. Muito alto.
Segurança pública: Uma política de Estado
A segurança pública está entre as principais preocupações da população. Todos os institutos de pesquisa atestam, de forma inequívoca, que o cidadão brasileiro se sente inseguro, até mesmo em sua casa. O tema está sempre na mídia, por isso é alvo de todos os programas de governo. O investimento público no setor é elevado: Em 2013 o Brasil gastou 213 bilhões com o custo da violência, seja na segurança pública, prisões e medidas socioeducativas. Este montante equivale a 5,4% do PIB, entretanto, continuam alarmantes os números da violência. Continuar lendo
Malala e Satyarthi ganham nobel da paz

Foto: http://www.observer.com
Em 9 de outubro de 2012, a paquistanesa Malala Yousafzai, aos 15 anos, foi vítima da atentado executado por fundamentalistas talibãs. Malala levou dois tiros, um no pescoço e outro na cabeça, quando saía da escola. Foi operada e logo levada para o Reino Unido. Em sua terra corria o risco de sofrer outro atentado. Até hoje vive em Birmingham com a família. Continuar lendo